quinta-feira, 31 de outubro de 2019

HOMENAGEM A CARLOS DRUMMONT DE ANDRADE

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   "Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

   Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

   Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

 Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa".

Imagem relacionada
  "Na semana que marcou 30 anos da morte de um dos maiores poetas da literatura brasileira, Carlos Drummond de Andrade, a estátua de bronze em homenagem ao centenário de nascimento do escritor, inaugurada em 30 de outubro de 2002 no calçadão em Copacabana e que se tornou um dos principais pontos turísticos do Rio"... 
  Ver mais em "SPUTNIK BRASIL" (Internet)

NOTA:
         Pesquisa na Internet em homenagem ao escritor.
         Postagem por Sônia Lúcia

domingo, 20 de outubro de 2019

"TRINDADE"

   Resultado de imagem para Trindade - Álvares de Azevedo

"A vida é uma planta misteriosa
Cheia d'espinhos, negra de amarguras,
Onde só abrem duas flores puras
                - Poesia e amor...

E a mulher... é a nota suspirosa
Que treme d'alma a corda estremecida,
- É fada que nos leva além da vida
                 Pálidos de langor!

A poesia  é a luz da mocidade -
O amor é o poema dos sentidos,
A febre dos momentos não dormidos
                  E a sonhar da ventura...

Voltai, sonhos de amor e de saudade!
Quero ainda sentir arder-me o sangue,
Os olhos turvos, o meu peito langue
                 E morrer de ternura!

   NOTA:
 Nessa postagem, continuo com o "ecletismo" que me é peculiar, aqui  publico uma bela e romântica poesia, onde o autor é um consagrado Clássico da Literatura: Álvares de Azevedo - "LIRA DOS 20 ANOS".

Imagem do Google com fins meramente ilustrativos.

                                                                               Postagem de SÔNIA LÚCIA

domingo, 13 de outubro de 2019

MINHA MENINA


Resultado de imagem para bailarinaMinha Menina
Tão pequenininha...
Por um tempo foi
Uma bela bailarina.

Minha Menina
descendo dos Céus
Desprezou as outras danças
Passando a ser bailarina...

Minha Menina
Saída do ventre materno
Quis logo ser
Uma linda bailarina.
Resultado de imagem para bailarina

Minha Menina
Trouxe na essência
uma veia especial
para sua vivência

com o dom de ser 
aquela menina
Uma linda
BAILARINA.

       Aut.; Sônia Lúcia

NOTA:
 Esta é uma homenagem pelo Dia da Criança, especialmente à minha netinha Gabriele que aos 8 anos mostra uma graciosidade ímpar em tudo o que faz. Sou sua eterna fã. O que dizer mais, se não, que a amo incondicionalmente?!
 O que é extensivo a todos os 4 amores de minha vida, cito: Maria Alice (1 ano e 9 meses), Gabriele (8 anos e 4 meses), Pedro Henrique (15 anos e 6 meses) e Jéssica Caroline, (às vésperas de completar 23 anos em novembro) ! Minhas sempre crianças. Razão do meu viver! 
 Obrigada, Deus por todas essas Obras Divinas com as quais me presenteaste!!!

Imagens do Google com fins ilustrativos.

sábado, 5 de outubro de 2019

"O SENTIDO DO AMOR"

Resultado de imagem para Amor

"A justiça sem amor te faz justiceiro
A regra sem amor te faz escravo
A política sem amor te faz corrupto 
O poder sem amor te faz tirano.

O trabalho sem amor te faz vil
A família sem amor te faz cruel
A bondade sem amor te faz servil
A paixão sem amor te faz infiel.

A festa sem amor te faz sarcástico
A mente sem amor te faz cético
A crença sem amor te faz fanático
A arte sem amor te faz lunático.

O esporte sem amor te faz inimigo
O sucesso sem amor te faz metido
A palavra sem amor te faz sozinho
A vida sem amor não tem sentido".

FONTE: Minutos de Amor e Sabedoria

       Por Alé Lima & Joara Noemi

***

Continuando como Paráfrase em sentido contrário, eu diria:
               
O menor com amor torna-se pessoa do bem 
A convivência com amor traz harmonia
O casamento com amor só termina com a morte
Num lar com amor há empatia.

Assim acredito que seja o verdadeiro AMOR
 Sônia Lúcia

Postagem de Sônia Lúcia

Imagem ilustrativa do Google.