sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

PAZ NA TERRA...




                                         "Paz na terra, entre todos
os homens de boa vontade. Paz àquele que anseia crescer, evoluir, entender. Paz àquele que deseja em cada pensamento, em cada atitude, se melhorar. Paz àquele que mergulha, dentro do próprio ser, a busca de entendimento, de aceitação. Paz àquele que estende a mão a procura de bênçãos. Paz àquele que abençoa com alegria e pureza de coração. Paz àquele que em um sorriso traz calma, tranquilidade, equilíbrio. Paz àquele que procura ensinamentos e que através do pensamento, neste momento único em que todos os homens se irmanam, ao dobrar dos sinos, esteja em oração. Paz àqueles que abrem seus corações em luzes puras, amorosas, magneticamente salutares, que envolvem a terra e permitem, neste raro momento, que ela brilhe, suspensa no espaço, girando em tons azuis, iluminando todo o infinito, abrandando aflitos... Paz enfim Senhor, a todos os seres que habitam este universo e que rimam amor e dor... Que a luz se faça e que refaça em todos os homens a fé renovadora, a força e a coragem, a inteligência, a razão. Que os homens se irmanem na escalada da perfeição. Que se unam em pensamento todos os de boa vontade. E que nesta noite busquem a Paz."

Notas:

Pesquisa na Internet por Sônia Lúcia;

Imagem do Google com fins ilustrativos.

sábado, 5 de dezembro de 2020

DISTANTE D'ELE



Distante d'Ele

sou oceano sem água

sem ondas, sem cor...

Sou borboleta sem beleza, sem asas,

sem as cores que a enaltece.

Ou ainda um pássaro

como o beija-flor

sem o néctar das flores

que o seduz e o alimenta.

Sou poeta sem inspiração

para uma frase sequer

movida do coração.

Sou orquestra sem instrumento e maestro.

Distante d'Ele

sou noite escura,

sem a lua brilhante e redonda. 

Também não reconheço estação

que uma após a outra,

passa do Inverno ao Verão.

E sem Primavera

verei o triste Outono chegar

e suas folhas secas, caídas, 

ressequidas pela luz solar

irá para longe dos céus de anis.

Nunca serei um jardim perfumado

e florido durante estações primaveris.

Distante d'Ele desolada,

não irei à escola faceira.

Serei livro despaginado, destitulado.

Ou uma carteira vazia. 

E frase alguma terei

na parede de um quadro escolar

sem nenhuma história a contar.

Distante d'Ele

também não serei poesia, 

com versos de amor para rimar.

Serei passarinho sem asas,

que órfão da mãe não aprendeu a voar.

Ou um peixinho desajeitado, 

que não sabe nadar.

E assim, d'Ele distante

fico longe de quem me quer bem.

E como ave sem ninho

sofro a espera de um.

Enfim, meu Deus, sem Ti fico a toa.

E sem sequer um canto de fé

meu coração entoa.

Todo meu eu entristece,

sinto-me sem compaixão.

Sem o amor de meu Deus

nada tenho e nada sou.

Como vivente sem coração

minha vida será vacilante.

Eu perco até a razão,

ainda que tenha o mundo inteiro

e meu coração palpitante.


                                                                                  Aut: Sônia Lúcia

NOTA:

A autora todos os direitos.

Imagem do Google para fins ilustrativos.