Com muita inocência
nos primeiros anos da juventude
tive uma presença amorosa,
quase virtual em minha vida.
Vê-lo vez ou outra
aquietava-me sempre a alma,
uma foto alimentava-me o amor;
o primeiro a nascer em mim.
Algumas músicas da época
nas festas que por vezes
dançávamos juntos,
lembram-me até o momento...
Não se chamavam baladas.
Eram festinhas muito simples,
inocentes, sem maldade...
Por ele nunca me apaixonei.
Amei, amei, somente amei.
E ele? Nunca soube, creio eu.
Hoje resgataria, se isso fosse possível.
Nunca houve ilusão,
Ficou sempre aqui guardado
dentro do meu coração!
Frustrada poetizei...
E um acróstico sentenciei:
E s e sempre serás, meu
D estino primeiro de amor
D estino primeiro de amor
I nstância de uma eterna dor.
Imagem do Google
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