Nesta noite onde durmo e sonho
Com as fantasias do mundo...
Nesta madrugada
fria e irreal...
Abraço-me ao travesseiro e lençóis
Abraço-me ao travesseiro e lençóis
Achando
que abraço alguém.
Beijo meu
próprio braço.
Sinto meu
próprio abraço.
Pensando
em um ser inexistente
Que a
mim aquece o corpo
E fortemente, por
Momentos me enlaça e abraça,
Achando que muitas outras
Momentos me enlaça e abraça,
Achando que muitas outras
Noites e
madrugadas virão.
Enganosas,
loucas, utópicas...
Sinto-me
inquieta, insaciável...
Querendo
gritar um nome
Que de
fato não existe!
Sinto-me
eufórica e irreal
Procuro
alguém perto,
Um nome
que não existe.
Um ser
que ali esteja.
Buscando-o
na escura solidão!
Tristemente
e alucinante,
Estaria
ao seu lado sempre,
Num desejo ali constante,
Num desejo ali constante,
Mas sem
jamais encontrar
Naquele
louco instante
Alguém que possa amar.
Alguém que possa amar.
O certo é que, nunca terei como achar
Porque utopicamente me pronuncio
sob o dom de apenas poetizar.
Porque utopicamente me pronuncio
sob o dom de apenas poetizar.
Aut.: Sônia Lúcia
Direitos reservados ao autor
Imagens do Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário