terça-feira, 31 de maio de 2016

MADRUGADA IRREAL

Nesta noite onde durmo e sonho
Com as fantasias do mundo...
Nesta madrugada fria e irreal...
Abraço-me ao travesseiro e lençóis
Achando que abraço alguém.
Beijo meu próprio braço.
Sinto meu próprio abraço.
Pensando em um ser inexistente
Que a mim aquece o corpo
E fortemente, por
Momentos me enlaça e abraça,
Achando que muitas outras
Noites e madrugadas virão.
Enganosas, loucas, utópicas...
Sinto-me inquieta, insaciável...
Querendo gritar um nome
Que de fato não existe!
Sinto-me eufórica e irreal
Procuro alguém perto,
Um nome que não existe.
Um ser que ali esteja.
Buscando-o na escura solidão!
Tristemente e alucinante,
Estaria ao seu lado sempre,
Num desejo ali constante,
Mas sem jamais encontrar
Naquele louco instante
Alguém que possa amar.

O certo é que, nunca terei como achar
Porque utopicamente me pronuncio
sob o dom de apenas poetizar.
            
           Aut.: Sônia Lúcia

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