Demorar ouvir tua voz.
Quase derramei meu pranto
Por essa saudade atroz.
Quando a carência aumentou
Fiquei desorientado
O telefone tocou,
Mas recusou meu recado.
Então resolvi ligar,
Porém ninguém atendeu,
Continuei a tentar,
Silêncio permaneceu.
A madrugada se estende
Deixa comigo a insônia
Estou só, mas não entendes
Eu não vou forçar a barrar
Para ganhar teu amor
Não quero nada na marra
Porque não sou predador.
Levarei a minha cruz,
Suportarei meu cansaço,
Até encontrar a luz
que me leve a outros braços.
(da obra: ‘POEMAS NUS’ –
Belém/Pa - 2011
de RUFINO ALMEIDA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário