sábado, 30 de janeiro de 2016

"A DOR DE UMA SAUDADE"



Hoje sei como dói tanto
Demorar ouvir tua voz.
Quase derramei meu pranto
Por essa saudade atroz.

Quando a carência aumentou
Fiquei desorientado
O telefone tocou,
Mas recusou meu recado.

Então resolvi ligar,
Porém ninguém atendeu,
Continuei a tentar,
Silêncio permaneceu.

A madrugada  se estende
Deixa comigo a insônia
Estou só, mas não entendes
A solidão de quem sonha

Eu não vou forçar a barrar
Para ganhar teu amor
Não quero  nada na marra
Porque não sou predador. 

Levarei a minha cruz,
Suportarei meu cansaço,
Até encontrar a luz
 que me leve a outros braços.

                  (da obra: ‘POEMAS NUS’ – Belém/Pa - 2011


              de  RUFINO ALMEIDA)

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