PRESENTES COM AMOR

 Estes presentes devem ser tecidos no amor.

porque somente o amor constrói.

O presente material apenas simboliza: a simpatia,

ou o afeto que se possa sentir por alguém.

Ou então uma obrigação a ser feita, retribuída...

onde uma espécie de "gratidão" 

nos levará a sentirmos

o cumprimento do dever cumprido.

Mas falar em dezembro,

falar em presente natalino

sem falar em Cristo

não tem valor. 

O Natal simboliza 

o Nascimento do Salvador

por isso deve ser vivido,

lembrado e festejado com amor!

Um  feliz dezembro vivenciado  por todos

com harmonia, paz, humildade 

e com sentimentos de verdadeiro valor!!!

Autora:
 Sônia Lúcia

               

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NOVEMBRO SE VAI...

Novembro se vai, mas
Olha só quem vem cá, E
Vem com garra!
Estava a esperar e por
Muitos 
Bons dias e meses, 
Raiaram. Eis que digo contente: 
Olha DEZEMBRO chegando!
                         Sônia Lúcia

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MENINICE

Meninice, meninice...
Minha linda e triste meninice.
Que hoje se reporta nos sonhos
daquela realidade viva.
E que busca brincadeiras
por ela ser inexistente
quando mais importante
ali deveria ser.
Brilham os olhos por elas
cheio de satisfação!
Presentes a alegria e sorriso.
Saudade não existe não!
O tempo passa correndo
e eu delas continuo
querendo deixá-las lá
para quem sabe, hoje,
eu viver minhas razões???
                               Aut.: Sônia Lúcia

Imagem do Google para fins ilustrativos.

LEMBRANÇA ADOLESCENTE

Um dia - jun./19 "Amor Platônico" poetizei assim.
Hoje, trocando alguns vocábulos após o traçado (......) acrescentei outros confira nas 2 leituras:

"De todos que enamorei
De todos que eu curti
De todos que me curtiram
De todos que eu abracei
De todos que me abraçaram
De todos que eu beijei 
e por eles beijada fui...
Foram alguns, poucos...
Não foram muitos
porque a mim mesma reservei.


Hoje minha lembrança traz
um alguém que tanto devotei,
mas que nunca o beijei
nem por ele fui beijada.

Nunca o abracei
nem por ele abraçada 
se não fosse nos bailes
populares dos anos 60.

Que felicidade! 
Dentro de mim exaltava!

Em silêncio o enamorei
na pureza e na ingenuidade
semi-infantil
sentia dor e amor;
Difícil expressar o sentimento!...

De todos que amei um dia
De todos por quem, talvez, amada fui...
Por anos de adolescente, guardei
e em meu âmago assim cultivei..."
....................................................................

E, em doce e suave lembrança
sua bela figura morena, de homem-menino,
alto, esbelto, imponente...
num cofrinho dourado e bem guardado
ainda hoje perdura a recordação
daquele amor cálido, puro, adolescente
no fundo do coração!!!

                Sônia Lúcia
Em: 12/jun./2019

NOTAS: 
          Importante ressaltar que a princípio, o poema em destaque, seria parafraseado de um poema do escritor PAULO SETÚBAL, no entanto, posteriormente, ele foi tomando forma própria, já que lembranças remotas foram surgindo, e, tomando por base inicial "UM AMOR PLATÔNICO" de minha própria autoria (junho/2019) por mim, sendo apropriadas no decorrer de sua execução, tornando-se fortemente auto-biográfico.

          Foto original
            
 O primeiro amor deixa lembranças para o resto da vida.

                                                                                         Sônia Lúcia

DIA DOS MORTOS

MORRER...

é estar além deste Plano.

Não é desaparecer!

Quem assim pensa, 

vê-se no puro engano.

Morrer

é uma oportunidade

de se voltar a viver,

estar além, em outra cidade!

Ainda que não se queira, morrer

é buscar o outro lado

 podendo até vir a ser            

Anjo por Deus enviado.

Morrer...

enfim,

é ver

a vida sem fim!

Buscar com o coração

tudo o que é  

sem nunca mais dizer não!

Aut.: SÔNIA LÚCIA

#  #  #

SAUDADE

Ante os mortos queridos,

Faze silêncio e ora, 

Ninguém pode apagar

A chama da saudade.

Entretanto se choras,

Chora fazendo o bem.

A morte para a vida

É apenas mudança.

A semente do solo

Mostra a ressurreição,

Todos estamos vivos

 Na presença de Deus.

             

                                                                       EMMANUEL psic por Francisco C. Xavier
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HOMENAGEM A CARLOS DRUMMONT DE ANDRADE

   "Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

   Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

   Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

 Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa".

  "Na semana que marcou 30 anos da morte de um dos maiores poetas da literatura brasileira, Carlos Drummond de Andrade, a estátua de bronze em homenagem ao centenário de nascimento do escritor, inaugurada em 30 de outubro de 2002 no calçadão em Copacabana e que se tornou um dos principais pontos turísticos do Rio"... 
  Ver mais em "SPUTNIK BRASIL" (Internet)

NOTA:
         Pesquisa na Internet em homenagem ao escritor.
         Postagem por Sônia Lúcia

"TRINDADE"

   

"A vida é uma planta misteriosa
Cheia d'espinhos, negra de amarguras,
Onde só abrem duas flores puras
                - Poesia e amor...

E a mulher... é a nota suspirosa
Que treme d'alma a corda estremecida,
- É fada que nos leva além da vida
                 Pálidos de langor!

A poesia  é a luz da mocidade -
O amor é o poema dos sentidos,
A febre dos momentos não dormidos
                  E a sonhar da ventura...

Voltai, sonhos de amor e de saudade!
Quero ainda sentir arder-me o sangue,
Os olhos turvos, o meu peito langue
                 E morrer de ternura!

   NOTA:
 Nessa postagem, continuo com o "ecletismo" que me é peculiar, aqui  publico uma bela e romântica poesia, onde o autor é um consagrado Clássico da Literatura: Álvares de Azevedo - "LIRA DOS 20 ANOS".

Imagem do Google com fins meramente ilustrativos.

                                                                               Postagem de SÔNIA LÚCIA

MINHA MENINA

Minha Menina
Tão pequenininha...
Por um tempo foi
Uma bela bailarina.

Minha Menina
descendo dos Céus
Desprezou as outras danças
Passando a ser bailarina...

Minha Menina
Saída do ventre materno
Quis logo ser
Uma linda bailarina.


Minha Menina
Trouxe na essência
uma veia especial
para sua vivência

com o dom de ser 
aquela menina
Uma linda
BAILARINA.

       Aut.; Sônia Lúcia

NOTA:

 Esta é uma homenagem pelo Dia da Criança, especialmente à minha netinha Gabriele que aos 8 anos mostra uma graciosidade ímpar em tudo o que faz. Sou sua eterna fã. O que dizer mais, se não, que a amo incondicionalmente?!

 O que é extensivo a todos os 4 amores de minha vida, cito: Maria Alice (1 ano e 9 meses), Gabriele (8 anos e 4 meses), Pedro Henrique (15 anos e 6 meses) e Jéssica Caroline, (às vésperas de completar 23 anos em novembro) ! Minhas sempre crianças. Razão do meu viver! 

 Obrigada, Deus por todas essas Obras Divinas com as quais me presenteaste!!!

Imagens do Google com fins ilustrativos.

"O SENTIDO DO AMOR"

"A justiça sem amor te faz justiceiro

A regra sem amor te faz escravo

A política sem amor te faz corrupto 

O poder sem amor te faz tirano.

O trabalho sem amor te faz vil

A família sem amor te faz cruel

A bondade sem amor te faz servil

A paixão sem amor te faz infiel.

A festa sem amor te faz sarcástico

A mente sem amor te faz cético

A crença sem amor te faz fanático

A arte sem amor te faz lunático.

O esporte sem amor te faz inimigo

O sucesso sem amor te faz metido

A palavra sem amor te faz sozinho

A vida sem amor não tem sentido".

FONTE: Minutos de Amor e Sabedoria

       Por Alé Lima & Joara Noemi

***

Continuando como Paráfrase em sentido contrário, eu diria:

               

O menor com amor torna-se pessoa do bem 

A convivência com amor traz harmonia

O casamento com amor só termina com a morte

Num lar com amor há empatia.

Assim acredito que seja o verdadeiro AMOR

 Sônia Lúcia

Postagem de Sônia Lúcia

Imagem ilustrativa do Google. 

INTROSPECÇÃO

Canto o  amor
Vivo o amor 
Exalo amor 
Compadeço-me da dor.

Triste fico se alguém diz
sentir no amor o amargor...
seja na alma infeliz
ou no peito o dissabor
de um corpo em cicatriz.

Valho-me dos meus sentimentos
Para sempre VALORIZAR:

... o bom humor das pessoas,
por trazer encantamento;

... o ser humano que estuda
com todo seu desprendimento;

... aquele que com altruísmo luta
por todos veementemente;

 ... pessoas que trazem o bem
vivendo em cortesia
e não exclui ninguém;

... os atos de gentileza
de quem vive com empatia
e toda delicadeza;

e ainda,

... com a razão,
embora pense ao agir,
prevalece o coração.

                 Aut.: Sônia Lúcia
(A autora, todos os direitos)

Imagem ilustrativa do Google.

"AMOR SEM PERDER DE VISTA"

.

"Porquê ter que falar de amor se cada um de
nós é amor, a poesia é um pedaço de todos...
Todos nós somos poesia, quem não escreve
faz poesia, tem sonhos têm fantasias...

A poesia escrita quantas vezes é a única
companhia dessa gente, vamos levar poesia...
Fazer sonhar todos em quaquer lar ou lugar.
Na casa dos nossos leitores entrar com poesia.

Doar escrita por amor, puro amor e verdadeiro...
Para mim a escrita é "saborosa" de bom cheiro.
É ar sol e luar, rio mar, oh meu céu és só beleza.
É a força do amor, fonte inesgotável de riqueza!

Quão forte é o amor, capaz de fazer transbordar
o mar, ocultar o sol, anular as rotações da terra.
Fazer chover, nevar, até de inverter o universo...
Poema de amor escrito e não apenas um verso!

Caminha ao nosso encontro oh livro aberto...
De braços abertos te espero, o teu poder está
no amor, irás acalmar o mar, deixar o sol brilhar.
Amor, jamais deixarás de aquecer o universo..."

Todos os direitos reservados
r, e , f,...
Domingos Ribeiro Alves

Postagem de Sônia Lúcia (Meus agradecimentos ao amigo poeta que me permitiu compartilhar sua obra)

Imagem do Google, apenas com fins ilustrativos no blog.

"ENCONTREI OUTRA DIREÇÃO"

"O tempo foi me esculpindo

Precisei aprender aqui

Aprender o meu jeito de ver

Esse desejo que sinto de escrever...

Quantas portas se fecharam

Outras meio distante se abriram

Só preciso aprender a acreditar

E nunca deixar de sonhar...

Quantas vezes deixei calar

Esse sonho dentro de mim

A covardia o medo preso ali

Com vontade de fluir...

Hoje esbanjo meus sonhos

Sem medo de deixar sair

Sair das asas do meu ser

Ganhar o mundo falar por mim...

Não mais estou sozinha

Encontrei outra direção

No mundo existem amigos

Que com amor nos estende a mão..."

Autoria- Irá Rodrigues (do Grupo Essência Poética)

Santo Estevão-Bahia

Brasil

Postagem: Sônia Lúcia

Imagem do Google para fins ilustrativos

MINHA ORIGEM

Tímida fui demais

por quase toda a minha vida

Doiam os valores morais.

por isso cresci precavida.

Sofri com os dissabores

que havia na família.

Logo amadureci com as dores

que desde a infância assistia.

Pouco usava meu linguajar.

Não  permitiam minha expressão.

Sendo obrigada calar

tudo ficava na mente e no coração.

Eu queria apenas ser

uma simples secretária.

Só para eu permanecer.

passiva e viver solitária.

A vida fez-me outra coisa.

Exercer o magistério

e logo fui ser professora.

Aut.: Sônia Lúcia

( Direitos reservados )

Imagem do Google somente para fins ilustrativos

UMA PARÓDIA

Se amor for bruxaria

meu corpo há muito

se encontra fechado,

pois ninguém ousa estar

mais em minha cachola,

torrando os meus miolos ou

neurônios se achar melhor falar.

Aqueles que ainda me restam...

Casar de novo?

Nem pensar. Aleluia!

Nem na igreja

tampouco em algum terreiro!

Ainda bem que não curto

cerveja nem álcool algum.

Hoje nem de refri gosto mais.

Já que faz também muito

mal pra saúde de todos.

Dos mais jovens e

até para quem já

passou da idade.

Bebo sim, suco de frutas

quando tenho e também posso.

O chá que venho tomando

não faz parte do cardápio

que eu tenha escolhido,

mas que por necessidade

eu o trouxe para mim.

Hoje para viver a liberdade,

amar-me por mim mesmo,
enche-me de vaidade!

Sem estar mal-humorada

Fica menos complicado.

Minha vida tá melhor

do jeito que assim está.

Vivo por mim controlada

de sabidinhos mundanos.

São espertos que aparecem.

Ser uma eterna imbecil?

Apanhar como antigamente

Viviam as cadelas de rua

Ou vivendo que nem

Gata perseguida

Nos telhados dos vizinhos?
Por mim mesmo
eu me escolho.
E deixo a saudade
lá onde ela está!
Por ninguém eu abro
mão de mim mesma!
Não quero estar mais
dividida entre o outro e eu!
O que só faço
com a minha prole e amigos
que Deus me deu
em sua escolha para mim.

Peço desculpas se não
entenderam o que penso
do que eu disse
e quero hoje.
Mas agradeço a galera 
que me compreendeu
e aplaude.
Que todos fiquem com Deus!

                        Aut.: Sônia Lúcia

Imagem do Google exclusivamente para ilustrar o poema.

HOMENAGEM AOS PAIS

                                              
   Um pai quando presente na família, é como luz a guiar a prole, que hoje, comparado a outras épocas, reduziu-se a 1, 2 ou 3 filhos, no máximo. E pai quando verdadeiro, procura acompanhar a jornada do(s) filho(s), enquanto for preciso. Ajudando a escolher o caminho, oferecendo conforto, segurança e compreensão, mesmo nos momentos mais difíceis de suas vidas.

 ao qual venho neste dia, DOS PAIS, agradecer ao tio Sabá, meu verdadeiro pai. Que me criou como se  fosse sua filha. Tendo sido a peça fundamental na formação do meu caráter e personalidade, por ter me educado com muita dedicação, respeito e compreensão.

 A todos os pais, hoje e todos os dias

PARABÉNS!!!

Texto de Sônia Lúcia

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SONHOS DE AMOR

Quando sonho com novo amor,

ele vem a fenecer.

Quando deixo de sonhar,

ele teima aparecer. 

Hoje não me iludo mais.

Não ouso ficar a esperar.

Porém... eles vêm e acordam...

Serão sonhos ou pesadelos?

São ilusões promesseiras

com juras de amor

sem tê-lo.

Novamente me deixo ao sabor...

Não sei por que ele causa

transtorno e alguma dor.

Até se transformar

em algo indolor...

Outra vez sozinha fico

como há muito tenho estado.

Sim. Foi nova ilusão.

E no engano de amor criado,

fica tristemente o coração!!!

          Então foi que... ... ...

  Publicação/Produção da autora:
                                  Sônia Lúcia



Nota!

Imagens do Google apenas para ilustrar a publicação.

"UM AMOR PLATÔNICO"

De todos que enamorei
De todos que eu curti
De todos que me curtiram
De todos que eu abracei
De todos que me abraçaram
De todos que eu beijei
E por eles beijada fui...

Foram alguns, não foram muitos
porque eu me reservei


Hoje à lembrança me vem
certo alguém que devotei,
mas que nunca eu beijei
nem por ele fui beijada.
Nunca o abracei
nem por ele abraçada...

Em silêncio o enamorei
numa pureza  infantil.

De todos que eu amei...
De todos por quem, talvez fui amada...

Hoje perdura em doce recordação
sua figura esbelta, seu porte imponente...
num cofrinho bem guardado
daquele amor puro,inocente
no fundo do coração!

Por anos assim cultivei.
Eu nunca o esquecerei...

Seu nome???

      Aut. e postagem por SÔNIA LÚCIA

Poema autobiográfico. A autora todos os direitos

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