Quando eu estiver diante do portal,
para lá da ponte,
para lá do homem,
para lá de mim,
tu me perguntarás:
para lá da ponte,
para lá do homem,
para lá de mim,
tu me perguntarás:
Ultrapassaste o país?
Ultrapassaste a ponte?
Ultrapassaste o homem em ti?
Ultrapassaste a ti mesmo?
Ultrapassaste a ponte?
Ultrapassaste o homem em ti?
Ultrapassaste a ti mesmo?
Direi então: tudo isso foi ultrapassado?
Mentir é impossível
pois ver-te-ás a ti mesmo em mim;
e o que de ti em mim não vires,
será por mim em mim sentido:
isso não foi ultrapassado.
pois ver-te-ás a ti mesmo em mim;
e o que de ti em mim não vires,
será por mim em mim sentido:
isso não foi ultrapassado.
Manda-me então de volta
à ponte,
ao país,
aos homens,
a mim mesmo,
para lá dissolver o resto
que não foi ultrapassado,
o que não reconheceste de teu.
à ponte,
ao país,
aos homens,
a mim mesmo,
para lá dissolver o resto
que não foi ultrapassado,
o que não reconheceste de teu.
E quando eu voltar
à ponte,
ao país,
aos homens,
a mim mesmo,
então saberei:
que nada nada mais resta em mim
que te impeça
de seres tu mesmo em mim.
à ponte,
ao país,
aos homens,
a mim mesmo,
então saberei:
que nada nada mais resta em mim
que te impeça
de seres tu mesmo em mim.
(Emiel de Keyser) p/ Lupy Atisha
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