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Não basta deixar de te ver.
Não basta também lembrar
de toda tua ingratidão,
e dos interesses que te
permeiam a alma
e também o coração;
plantados em teu olhar
e na tua insegurança.
O Céu não enxerga
as estrelas que povoam
a sua abóboda.
Nem vê a noite chegar.
Também ignora
o intenso brilho
que circula a lua;
desconhecendo o luar.
Não sente a brisa do mar
Não ouve o vento cantar
por ser sublime sim,
mas além do horizonte
como um rei a se encontrar.
Porém não te vejo assim.
Tenho-te nos meus sentidos,
a aflorar-me a pele,
a circular meus pensamentos.
Sei da tua ingratidão.
Não vai ser fácil olvidar-te!
Não vai ser fácil evitar-te!!
Mas eu preciso tentar
para tirar-te do peito;
e nunca mais ver-te,
para que de uma vez eu
consiga pra sempre esquecer-te.
(Sônia Lúcia)
Imagens do Google
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