"Amei o Amor, ansiei o Amor, sonhei-o
Uma vez, outra vez (sonhos insanos!)...
E desespero haja
maior não creio
Que o da esperança dos primeiros anos.
Guardo nas mãos, nos lábios, guardo em meio
Do meu silêncio, aquém de olhos profanos,
Carícias virgens, para quem não veio
E não virá saber dos meus arcanos.
Desilusão tristíssima, de cada
De ansiar o amor e nunca ser amada!
Meu beijo intenso e meu abraço forte
Com que pesar penetrareis o Nada,
Levando tanta vida para a Morte!..."
Aut. GILKA MACHADO
(1893, Rio de Janeiro)
Obs.:
·
Da
obra de Walmir Ayala:
“Os mais Belos poemas de Amor”
Ediouro
·
Foto:
Google
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