segunda-feira, 25 de abril de 2016

"REFLEXÕES"


"Amei o Amor, ansiei o Amor, sonhei-o
Uma vez, outra vez (sonhos insanos!)...
E desespero  haja maior não creio
Que o da esperança dos primeiros anos.

Guardo nas mãos, nos lábios, guardo em meio
Do meu silêncio, aquém de olhos profanos,
Carícias virgens, para quem não veio
E não virá saber dos meus arcanos.
                      
                              
Desilusão tristíssima, de cada
Momento, infausta e imerecida sorte
De ansiar o amor e nunca ser amada!

Meu beijo intenso e meu abraço forte
Com que pesar penetrareis o Nada,
Levando tanta vida para a Morte!..."
                     Aut. GILKA MACHADO
                         (1893,  Rio de Janeiro)
Obs.:
·         Da obra de Walmir Ayala:
“Os mais Belos  poemas de Amor”
Ediouro

·         Foto: Google

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