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Sábia ou ignorante
é a sublime mestra da vida.
Rica ou pobre
é a constante garimpeira
a descobrir riquezas.
A artista a burilar a humanidade.
Tranquila, impaciente
ou inquieta demais, é
a fonte perene do perdão
próprio de quem ama.
Entre nós ou desencarnada, é
eterna presença em nossa vida.
E quando ausentes, são
como as grandes árvores tombadas,
presentes em nossas lembranças.
E com uma saudade doída
ficamos na sombra acolhedora
que ela nos transmitia.
Ah... Mãe! somos refúgios para
os pensamentos seus,
sejam eles de grande alegria
ou de amargura incontida.
Abrigo onde ecoam
todos os sentimentos.
Estímulos para nossas
realizações pessoais.
São as mães, portanto,
as flores mais perfumadas
do jardim de nossa existência;
a nós trazendo todo o carinho
para nossa infância;
toda a ternura advertida
da adolescência...
É a presença constante
de toda angelitude
em nossa juventude.
E ainda que sua prole esteja
em seus anos quarentões,
seu olhar sem brilho
continua o mesmo olhar,
ao filho, vigiando-o sempre...
com o viço partindo dos seus corações
Sônia Lúcia
- Todos os direitos reservados
Imagens do Google apenas com fins ilustrativos.
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