Muitas vezes, me vejo
assim perdida no tempo
assim perdida no tempo
sentindo a falta de alguém...
É nos pequenos momentos:
no cair da noite
e em instantes algures,
e em instantes algures,
instantes que não sei definir...
Procuro fugir da melancolia
que traz certo desassossego.
É quando sinto, portanto
aquela ausência doída que
poderia ser importante...
E a cada carência,
acentua-se: a falta da
ternura, do carinho
ternura, do carinho
e do afeto; no dengo
situado no abraço, no beijo,
no aconchego da conversa,
na divisão de tarefas.
dos planos de todo dia...
na divisão de tarefas.
dos planos de todo dia...
Até das pequenas brigas...
e por que não?
É o tempero da relação.
Queria ainda sentir
a proteção incontida
do colo, das carícias
no cafuné da cabeça...
Ai que sono que dá!
O de um colo amigo...
O de um colo amigo...
E desenhando também
as belas faces rosadas
nos carinhos mais ousados
ao longo do corpo carente
que ainda sonha com o ausente.
que ainda sonha com o ausente.
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