quarta-feira, 24 de junho de 2015

UM POEMA (RP/LISBOA)

Conto, segundo a segundo, a lentidão que corre rápido
No vagar apressado que não completa o tempo.
___Que ansiedade___
Multiplico os minutos, como escuto os passos
Desta ausência que vagueia em silencio pela minha vida
Que por ti grita.
___Que saudade___
Somo as horas para subtrair a tua falta
E, sabendo eu que, por ai, te desperdiças,
Vou apodrecendo, ruína a ruína, em todas
As horas que não consigo colocar em cada dia.
___Que vontade___
Neste rotina diária, que mais parece um relógio
Desacertado, preciso-te para acertar a minha vida.
                                                   ( RP/Lisboa )

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